Estamos todos familiarizados com a frase “quem não arrisca não petisca”. É um facto da vida. Onde não há risco, não há recompensa. Somos recompensados quando tentamos algo ousado – quer seja dar os primeiros passos como bebés, levantar a mão para responder a uma questão, ou ir a uma entrevista de emprego.
O mesmo pode ser dito de investir. Se queremos chegar mais longe e conseguir um maior retorno dos nossos investimentos, precisamos de suportar o risco a curto prazo das flutuações do mercado. Os mercados de ações recompensam sempre os melhores investidores. Só mesmo atravessando os altos e baixos é que encontramos o potencial de retornos a longo prazo.
Da mesma forma, aprendemos a caminhar, adquirir conhecimento, encontrar companheirismo e a estabelecer a nossa carreira quando acolhemos ambas as derrotas duras e as doces vitórias. Pelo caminho adentro, podemos cair, podemos ser gozados por fazer perguntas estúpidas, podemos dar com rejeições, podemos não conseguir um emprego, mas uma coisa é certa: independentemente do resultado, ganhamos sempre experiência e tornamo-nos mais sábios ao escolher acolher o risco nas nossas vidas. Tal como os mercados de ações recuperam sempre a longo prazo. A questão a considerar não é se tomamos algum risco no processo, mas sim o tipo de riscos a tomar, se serão os mais sensatos ou não.
Nesta vida, haverá sempre risco em tudo o que fazemos, é impossível fugir dele, mas podemos agarrar nele e tirar proveito dele para melhorar o nosso dia-a-dia, e o mesmo se aplica à vida de investidor; se for ousado e souber o que está a fazer, os seus retornos poderão ser altíssimos e mesmo nas alturas mais desgraçadas aprenderá a melhorar e a tentar de novo para alcançar os seus objetivos financeiros. É por isso que não nunca pode parar e nunca deve insistir em simplesmente jogar pelo seguro o tempo todo.
